Jovem de 22 anos morre após exame de tomografia com contraste

21 de agosto de 2025

Morreu em Lontras, no Alto Vale do Itajaí, a jovem Letícia Paul, de 22 anos, após sofrer um choque anafilático durante a realização de um exame de tomografia com contraste.


Segundo informações compartilhadas por familiares e veículos locais, a jovem apresentou complicações graves logo após a aplicação da substância utilizada no exame. Ela chegou a ser internada em estado crítico, mas não resistiu.


Filha do empresário Reni Humberto Paul, Letícia completaria 23 anos no próximo dia 2 de setembro. Ela era formada em Direito e fazia pós-graduação em Direito e Negócios Imobiliários.


A notícia causou grande comoção em Lontras e em toda a região do Alto Vale. Amigos, familiares e colegas de profissão usaram as redes sociais para prestar homenagens e mensagens de apoio à família.


O corpo de Letícia está sendo velado na Casa Mortuária Jardim Primavera, em Rio do Sul, até as 11h30 desta quinta-feira (21). Em seguida, seguirá para cremação no Crematório Vaticano, em Balneário Camboriú.


👉 A morte precoce da jovem gerou debate também sobre os riscos de reações alérgicas graves em exames com contraste, que embora raras, podem ser fatais.


Entenda o caso


Segundo familiares, Letícia passou mal logo após a aplicação da substância usada no exame. Trata-se do meio de contraste iodado, injetado na veia para permitir que órgãos e tecidos fiquem mais visíveis na tomografia. Esse recurso é amplamente usado na medicina e, na maioria das vezes, é seguro. Mas em situações raras pode provocar reações graves.


No caso de Letícia, a reação foi intensa e rápida, configurando o chamado choque anafilático, uma resposta alérgica aguda do organismo. Apesar do atendimento médico, ela não resistiu às complicações.


Como o choque anafilático acontece


O choque anafilático ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a uma substância, liberando grandes quantidades de histamina. Isso provoca:


• Queda brusca da pressão arterial


• Dificuldade para respirar (por inchaço das vias aéreas)


• Taquicardia


• Inchaço e vermelhidão pelo corpo


É uma emergência médica que exige intervenção imediata, geralmente com a aplicação de adrenalina, oxigênio e suporte intensivo. Mesmo com socorro rápido, em alguns casos a reação pode ser fatal.


Qual o risco real


De acordo com estudos médicos, as reações graves ao contraste iodado são muito raras, variando de 1 a cada 5 mil ou 1 a cada 10 mil exames. A maioria das pessoas apresenta apenas sintomas leves, como calor, náusea ou coceira. Porém, quando acontece uma reação anafilática, a evolução pode ser rápida, como ocorreu com Letícia.


Por isso, hospitais e clínicas mantêm protocolos de segurança e equipes preparadas para agir nesses casos. Ainda assim, existem situações em que a resposta do organismo é tão intensa que mesmo o atendimento imediato não consegue reverter.


Quem tem mais risco


Os fatores que aumentam a chance de complicações incluem:


• Histórico de alergias graves


• Asma ou problemas respiratórios


• Reações anteriores a contraste


• Uso de certos medicamentos


Nesses casos, muitas vezes o médico pode optar por outro tipo de exame ou preparar o paciente com medicação preventiva. 


Fonte: TV Terra das Águas com Jornal Razão 


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