Corpo de professor desaparecido é encontrado no Lago da Itaipu em Missal

O corpo do professor Juliano Konrad, de 34 anos, foi encontrado na manhã deste sábado (19) no Lago de Itaipu, em Missal, após cinco dias de buscas.
Ele estava desaparecido desde a última terça-feira (15), quando caiu do barco em que pescava nas proximidades da praia artificial.
O corpo de Juliano foi localizado boiando a aproximadamente 50 metros da margem.
Os trabalhos de busca e resgate envolveram uma força-tarefa composta pelo Corpo de Bombeiros de Santa Helena, Marinha de Foz do Iguaçu, SAMU e voluntários civis da região, que utilizaram embarcações e equipamentos de varredura aquática.
Segundo o relato de um amigo que estava com Juliano, ambos caíram da embarcação a cerca de 500 metros da margem.
Foi informado que nenhum deles utilizava colete salva-vidas, e a chave de emergência não estava acoplada ao corpo, o que permitiu que o barco permanecesse ligado e se afastasse.
Ao tentarem nadar até a margem, Juliano teria sinalizado que não aguentava mais e afundou logo em seguida.
Juliano Konrad era morador de Missal e bastante conhecido na comunidade local.
A tragédia comoveu moradores e pescadores, que participaram ativamente das buscas nos últimos dias. A data e horário do velório e sepultamento ainda não foram definidas pela família.
Educação em luto
Em um dos seus últimos posts na rede social Facebook, o professor Juliano Konrad, do Colégio Estadual Padre Eduardo Michellis, informou estar no 1° Evento Presencial: Robótica Educacional.
Nos dias 1°, 2 e 3 de julho, desembarcamos em Curitiba para uma formação especial com professores de robótica da rede estadual. E, olha, se tem uma coisa que aprendemos, é que robótica não é só coisa de filme de ficção científica – também se aprende (e muito!) na base da criatividade, projetos divertidos e, claro, um pouco de bagunça organizada!
Foi um evento cheio de "isso faz sentido!" e "ah, então é assim que se ensina um robô a dançar?". Aprendemos que dá para ensinar robótica de um jeito dinâmico, atrativo e, o melhor: brincando. Afinal, quem disse que aprender não pode ser divertido?
Um agradecimento especial aos professores Fábio e Gresy, meus parceiros nessa aventura tecnológica. Agora é só botar a mão na massa (e nos circuitos) e espalhar esse conhecimento!
Obs: Nenhum robô foi prejudicado durante a formação. Só nossas noções de que "isso é difícil".
Fonte: Portal Terra das Águas com Oeste Agora /Fotos: Reprodução Rede social Juliano Konrad